TEORIA

Imagine por um momento que você é um patinho recém-nascido. Você abre os olhos e a primeira coisa que vê é uma figura em movimento. Sem questionar, seu instinto o leva a seguir essa figura, assumindo que é sua mãe. Esse fenômeno, conhecido como imprinting, foi estudado detalhadamente pelo etólogo Konrad Lorenz, que observou como os filhotes de ganso se vinculavam ao primeiro objeto em movimento que viam, mesmo que fosse um ser humano.

No mundo do treinamento animal, cada dia nos oferece uma nova oportunidade para melhorar a comunicação entre nós e os animais. Como você sabe, quando treinamos, geralmente condicionamos nosso animal a executar o comportamento desejado por meio de um sinal. Mas como dizemos ao nosso animal o que esperamos dele? Com a ajuda dos prompts, que serão essenciais para guiar e moldar os comportamentos que queremos treinar, seja um cachorro, um papagaio ou um golfinho. Essas técnicas nos ajudarão a iniciar respostas e serão fundamentais em nossos planos de treinamento.

No treinamento de animais, às vezes ouvimos falar sobre o limiar de tolerância, mas o que é o limiar de tolerância e como podemos gerenciá-lo?

É um termo que se refere ao nível ou ponto em que um animal começa a mostrar sinais de estresse ou desconforto em resposta a um estímulo específico. Esse conceito é crucial para entender e gerenciar o comportamento de um animal, pois nos permite identificar os limites dentro dos quais o animal pode se comportar sem mostrar frustração ou desconforto significativo.

Às vezes, como treinadores ou cuidadores, nos deparamos com situações no dia a dia com nossos animais que apresentam problemas comportamentais, e nem sempre sabemos como resolvê-los, ou melhor, por onde começar a desenvolver um plano para melhorar ou resolver essas situações o mais rápido possível.

Nòs treinadores utilizamos uma variedade de técnicas dentro do condicionamento operante, mas sem dúvida que o treino, ou a utilização do target, é um dos métodos mais conhecidos e mais amplamente utilizados no treino de animais.

Para contextualizar, precisamos primeiro de saber que o targeting é o processo de ensinar um animal a tocar ou seguir um estímulo específico com uma parte do corpo.

Neste artigo, falaremos sobre o que é conhecido como KGS ou Keep Going Signal.

É um conceito que, embora não tenha uma definição oficial ou cientificamente descrita, não podemos ignorá-lo.

Em artigos anteriores, falamos sobre reforços e o poder que eles têm para criar outros comportamentos.

Como sabemos , os comportamentos podem ser reforçados com reforços primários, que são aqueles que têm valor intrínseco por natureza; tais como: comida, temperatura, água, sexo).

Vimos em artigos anteriores como reforçar um comportamento correto quando treinamos os nossos animais, mas como devemos reagir quando um comportamento é incorreto?

Como já sabemos, um comportamento é determinado das suas conseqüências; portanto, dependendo das conseqüências, haverá mais ou menos probabilidade de que o comportamento se repita.

Quando falamos de treino silencioso, é um conceito desconhecido para muitos treinadores de animais, mas nada está mais longe da realidade. A maioria das vezes usamos esta técnica de forma mais ou menos consciente.

No nosso segundo artigo, falamos sobre condicionamento operante e condicionamento clássico; desta vez, iremos explicar ao detalhe o que é o bridge , quais podem existir e sua conexão com os dois tipos de aprendizagem.

O condicionamento clássico e o condicionamento operante podem ser vistos como dois tipos de aprendizagem associada, entre as quais existe uma diferença significativa. Estas duas formas de aprendizagem têm as suas raízes na Psicologia Comportamental, ou Behaviorismo.